Certificados da galera de Belém

Pessoal, 
demorou mas saiu. Os certificados da galera que obteve 9 carimbos já está pronto! Pedimos que as pessoas listadas abaixo mandem um e-mail com o assunto "Certificado" para enecompara2011@gmail.com. 





Alan Jesus
Amanda Campelo
Bianca d’aquino
Brenda Costa
Brena Maciel
Bruno Sales
Carlos Fernando dos Santos Pinheiro
Caio Luan da Costa Oliveira
Camila Emilia Nonato de Barros
Carla beatriz Campos Dias
Deborah Rabelo
Diego Alberto dos Santos
Felipe Macedo
Flávia Coelho
Gisele Nogami
Gustavo ferreira
Hingrid Alencar
Hugo de Almeida Rosa
Igor Gurjão
Jessé Andrade
João Alberto Cruz 
Joyciele Nunes Pires
Julieth correa Paula
Junior pinto mota
Marlon de Souza
Maxleno BrNito
Nilson Nunes
Pablo Azevedo
Pedro Fernandes 
Pedro Henrique Thomaz Maia
Priscila castro
Renan luz
Taiana nonato de barros
Vinicius cunha
Weverton Raiol 
Ysamy Gabriel de O. Charchar
Yuri Coelho

Para a Comissão Organizadora chorar!




Era o CONECOM do ENECOM Paraíba 2010, a pauta: Sede do ENECOM 2011. Quando perguntaram: qual estado se dispõe a organizar o ENECOM do próximo ano? Mais de 20 estudantes levantaram, foram à frente da plenária e propuseram o estado do Pará para sediar o Encontro em 2011. Ali estava se formando a comissão organizadora do XXXII Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social. No final, ao ritmo do Funk, a recém formada C.O. de ENECOM 2011, cantava, dançava e, ao mesmo tempo, convidava os estudantes para o próximo encontro.

Mal sabiam vocês do trabalhão que essa decisão traria na bagagem. Tenho certeza que foram noites e noites mal dormidas e/ou de insônia. Às vezes parecia que tudo iria dar errado: caem nomes de painelistas, o alojamento vai ser insuficiente, a alimentação não vai rolar, as atividades culturais não estão confirmadas, falta dinheiro e a grana das inscrições dos estudantes não chega, não tem caderno de texto, nem manual de sobrevivência impressos, as pessoas que vão facilitar alguns espaços não confirmam e a única coisa que parece ser certeza é a divida que o encontro vai ter no final.

Quando enfim começa, a C.O. tem que se virar em 20 pra dar conta de orientar os estudante que chegaram e agilizar as tarefas para o inicio do ENECOM. Dormir é a tarefa mais difícil. Entre preparar o café da manha e organizar a cultural todos os dias, vão mais 20 horas de atividades diárias. Sem contar nos ar condicionados com defeito, nos celulares perdidos, nas vidraças quebradas, nos banheiros sujos, etc. E tudo isso dar uma dor de cabeça enorme para a Comissão organizadora, ainda mais quando o sistema de brigadas não funciona como desejado.

Tudo isso, poderia fazer que, no meio do caminho, pelo cansaço, estresse ou pelo esgotamento físico, alguns até pensassem em desistir. Mas nós, que defendemos uma nova forma de se fazer comunicação, continuamos na luta. E continuamos não por que somos loucos ou alucinados, mas por que acreditamos naquilo que defendemos. Nós apostamos nisso tendo total certeza da sua viabilidade e necessidade. Isso é o que nos movimenta e faz que a gente sinta as correntes que nos prendem.

Nós lutamos por uma revolução midiática, onde os movimentos sociais não sejam criminalizados e as minorias tenham vez e voz nos meios de comunicação. Valério Arcary diz que, “os mais apressados e nervosos não resistem, geralmente, aos longos anos de uma militância contra a corrente. Os mais exasperados, depois das primeiras decepções, ficam pelo caminho. A luta é um assunto para gente muito equilibrada. A revolução exige dedicação, perseverança, exige espírito de sacrifício, reflexão, muita crítica, muita autocrítica, muita disposição de mudar. Gente muito perturbada não tem disposição de mudar, já acha que é perfeita; os revolucionários, não. Acham que são gente incompleta, gente imperfeita, gente em construção. Acham que têm que se corrigir uns aos outros.”

O ENECOM 2011 abriu os olhos de muita gente, proporcionou choques de realidade para outras e revitalizou, no coração de muitos, a chama da transformação social. O ENECOM, que é feito por pessoas e por isso absorve as características de quem o organiza, é imperfeito, como nós que o fazemos. E é imperfeito, porque estar em constante construção. O ENECOM Pará 2011 cumpriu seus objetivos principais: proporcionou para centenas de estudantes uma formação mais qualificada do fazer comunicativo; despertou no coração de muitos a necessidade da mudança; construiu, coletivamente, os debates em torno da necessidade de atuação comunicativa crítica e socialmente referenciada; e formulou propostas para nossa intervenção prática na sociedade.

Tudo isso, não faz com que vocês (Comissão Organizadora) se sintam menos cansados fisicamente ou menos esgotados psicologicamente, mas faz com que todo esse cansaço valha a pena, faz com que esse esgotamento se transforme em satisfação, sensação de dever cumprido. E é por isso que, mesmo sabendo do quanto é difícil organizar um encontro nacional de estudantes, o faríamos tudo de novo se fosse preciso.

Enfim, essas centenas de palavras são para parabenizar vocês, da comissão organizadora, pelo ENECOM 2011, e parabenizar também os estudantes de comunicação social de todo o brasil que fizeram com que o encontro acontecesse. Isso não é uma avaliação do encontro, mas sim um reconhecimento de um trabalho suado, cansativo e muito bem feito, e um chamado à continuarmos juntos, na luta!

Luan Matheus
Coordenação Geral do COMUNS - UESPI, 2011.
Coletivo ENECOS-PI
Coordenador da ENECOS, 2011 - Gestão "Aos que virão"
Permissão e coletividade; expressão, produção e liberdade: Sociedade dos Poetas Por Vir
Construindo a Assembléia Nacional de Estudantes - Livre (ANEL)

ATO #PareBeloMonte

Na última quarta-feira, os encontristas presentes no #Enecom2011 participaram do Ato contra a construção da UHE de Belo Monte. Em parceria com a Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), a Enecos  reuniu cerca de 1.000 pessoas em uma das Avenidas mais movimentadas de Belém, a Av. Nazaré.
O ato saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN) e seguiu até a praça da República com palavras de ordem, distribuição de panfletos e intervenções em frente à TV Liberal (afiliada da rede Globo) e da Federação dos Agricultores do Estado do Pará, a FAEPA.

Veja um dos vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=LwyHBZGeLhc


ATO #PareBeloMonte


Porque centenas de organizações, movimentos sociais, professores, pesquisadores, o Ministério Publico Federal e diversas outras entidades questionam a Usina de Belo Monte?

→Belo Monte vai entregar R$30 bilhões para empreiteiras e amigos do Governo. A maior parte deste dinheiro vai ser retirada da saúde, educação, segurança, habitação, saneamento, etc.
→Belo Monte vai expulsar mais de 50 mil pessoas de suas casas e de suas terras. Até hoje não foi informado para onde elas irão.
→Belo Monte vai secar um trecho de 100 km da Volta Grande do Rio Xingu, acabando com toda a biodiversidade local.
→Belo Monte não vai gerar energia para a população da Amazônia, nem diminuir o valor da conta de quem já tem luz em casa. 80% de sua energia será para as indústrias do centro-sul do Brasil, e 20% para empresas como VALE e ALCOA.
→Belo Monte vai atingir a aldeia indígena Paquiçamba, Arara da Volta Grande, Juruna do Quilômetro 17 e Trincheira Bacajá. Direta ou indiretamente mais de 15 mil indígenas sofrerão as conseqüências das barragens construídas no rio Xingu.
→Belo Monte vai gerar, em média, somente 39% de sua capacidade máxima de produção de energia. Os técnicos informam que é necessário produzir no mínimo 55% para uma usina ser viável economicamente.
→Belo Monte vai ser construída com recursos públicos. O BNDES vai financiar 80% da obra, cobrando juros de 4% a.a, com prazo de 30 anos para pagamento.
→Belo Monte vai impactar 11 municípios, totalizando uma população de mais de 360 mil pessoas, porém somente foram realizadas audiências públicas em 03 desses municípios.
→Belo Monte vai atrair mais de 100 mil pessoas para a região. Mas os dados do governo mostram que menos da metade conseguirá emprego, aumentando o desemprego e o caos social.

www.xingu-vivo.blogspot.com
comitexinguvivo@hotmail.com

PARTICIPE DO ATO EM DEFESA DA VIDA CONTRA BELO MONTE!

Concentração a partir das 15h, em frente à Basílica de Nazaré!!

Perdeu o Pré? Vem que tem inscrição

Você que perdeu os prés e não ia se inscrever no Enecom, atenção, corre que nesta sexta-feira (22) vai dar. Os estudantes de Comunicação de Belém agora poderão se inscrever no Enecom Pará 2011 mesmo sem ter participado de nenhum Pré-enecom.

A Comissão Organizadora do Enecom, em reunião durante a tarde desta quarta-feira (20), decidiu abrir as inscrições aos estudantes do Pará, considerando um motivo fundamental: possibilitar a ampla participação dos estudantes paraenses no encontro.

Então, você que perdeu os pré-encontros e está interessado em participar do Enecom, poderá se inscrever nesta sexta-feira (22), durante o credenciamento do encontro, que acontece de 9 às 14 horas, no Centro de Convenções “Benedito Nunes” (Hangarzinho), no Campus Básico da UFPA.

Espaço Urbano, Movimentos Sociais e a Luta pela Moradia


A cidade proporciona um cenário em que as lutas sociais são significativas, pois além de um local de trabalho e moradia, é o palco em que as desigualdades sociais geram muitos conflitos. Ela representa um conjunto de diferentes formas de uso da terra. Temos locais para a realização de atividades comerciais, serviços e gestão, áreas industriais, residenciais e de lazer, o que constitui sua organização espacial.

A cidade é, também, um produto social e expressa a disparidade que é inerente ao modo de produção capitalista, facilmente percebida nas áreas residenciais segregadas e na relação estabelecida entre os seus distintos atores. Ela é, ainda, o lugar do cotidiano no qual convivem crenças, valores e mitos; demonstrando uma dimensão simbólica, assim como um campo de lutas com valores e interesses diferentes.

Nas cidades encontramos territórios diferenciados, demarcados por cercas imaginárias e reais, que desejam definir o lugar de cada cidadão e de cada grupo, a partir de um movimento de separação, que atribui uma função social a cada localidade: o que denominamos de segregação. Tenta-se separar para esconder o conflito, porque quanto mais visível é a diferença, mais acirrado é o confronto. Então são erguidos muros visíveis e invisíveis com o intuito de ocultar a contradição e o conflito.

As cidades brasileiras mostram um processo de urbanização pautado na segregação e exclusão sócio-territorial, na fragmentação do espaço, bem como no contínuo crescimento e adensamento da periferia. As desigualdades sociais, expressas na concentração de renda, refletem a ausência de uma moradia digna para a população de menor poder aquisitivo. Esse modelo de produção e reprodução das cidades brasileiras faz com que um contingente expressivo da população resida em assentamentos precários marcados pela inadequação das residências e irregularidade no acesso a terra. O que compromete a qualidade de vida e contribui para a degradação ambiental e territorial.

A questão habitacional vem se constituindo em um problema significativo nas cidades, principalmente para aquelas que nos últimos anos alcançaram um notável crescimento demográfico. A formação de espaços segregados revela que as contradições urbanas colocaram na agenda do Estado a necessidade de uma intervenção por meio de uma política pública de habitação.

Entretanto, a trajetória dessa política, no país, não obteve êxito. E a precarização das condições sócio-econômicas da população de baixa renda, suscitou o surgimento de lutas e movimentos sociais através da organização popular, estruturados em torno da questão da moradia.

O debate sobre a moradia teve centralidade no cenário brasileiro a partir das manifestações e reivindicações dos movimentos sociais, que colocaram na pauta das discussões os problemas urbanos criados pelo desordenado processo de urbanização. Com isso, as habitações precárias, a falta de acesso à infra-estrutura básica, o emprego, o transporte e a saúde ganharam visibilidade no seio da sociedade.

A luta empreendida pelo Movimento Nacional de Luta pela Reforma Urbana mostrou a importância da organização popular quando o poder público, pela primeira vez na nossa história, elaborou um capítulo específico para a política urbana na Constituição Federal de 1988.

O direito a moradia não se resume em uma casa para morar, mas sim, que a população também deve contar com infra-estrutura básica (água, esgoto, coleta de lixo, escolas, bibliotecas, creches, área de lazer...) para ter habitação de qualidade, um dos componentes do padrão de vida “digno”.

Texto: Comissão de Comunicação
Foto: Manuel Dutra

A volta dos que não foram!

"Eu estava trabalhando", "Eu estava doente", "Pré-Enecom? Quando foi?" - Foram inúmeras as explicações dadas para a ausência nos quatro pré - encontro que fizemos e maiores ainda são os pedidos para se inscrever no #Enecom2011. Por isso, resolvemos dar uma nova chance para que você participe do encontro.

Será realizado um espaço para todos aqueles que desejam participar e construir conosco o Enecom Pará. Após discutirmos pontos fundamentais para o funcionamento e aproveitamento do encontro como um todo, como seu tema e sua organização, você poderá fazer sua inscrição. O espaço será uma "conversa" onde você poderá esclarecer suas dúvidas sobre como e por que participar do encontro. Aguardamos você amanhã, às 9h, no bloco F ,campus básico da UFPA. (1º portão)


Amanhã, às 18h, encerram as inscrições para o #Enecom2011, corre!!!


Contato: 83483872 (Gleici) e 83206976 (Dayane).
e-mail: enecompara2011@gmail.com


Siga @enecompa

Convocatória aos Centros e Diretórios Acadêmicos de Comunicação Social do Brasil.


Olá estudantes,

A Coordenação Nacional da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos), gestão “Aos que virão” / 2011, convoca todos os centros e diretórios acadêmicos de Comunicação Social do Brasil para uma reunião ampliada que ocorrerá no dia 24 de julho, às 20h30, na Universidade Federal do Pará (UFPA) com as seguintes pautas:

– Repasses dos Centros e Diretórios Acadêmicos e da Coordenação
Nacional;

– Planejamento da Enecos para o segundo semestre; 

A reunião faz parte da programação do Enecom Pará 2011. 
Desejamos a todos e todas boa viagem e nos vemos no Pará!

Coordenação Nacional da Enecos – gestão “Aos que virão” - 2011

Não te afoba! #1 - Brega Pop

“Se eu bebo todas é porque tenho dinheiro, sou papudinho e não é da conta de ninguém.” Quase todo paraense com mais de 18 anos já deve ter ouvido o trecho acima, da música “Profissional Papudinho” do cantor e compositor Roberto Villar. A música estourou na região norte/nordeste em 1997, ano em que foi lançada no disco Ator Principal, daí para o resto do Brasil foi um pulo. Foi o cd independente mais vendido no país naquele ano. A música acabou virando um hino bem humorado para um bocado de “papudinho” de plantão, Brasil afora.

Mas muitos outros bregas que vieram antes e depois de Profissional Papudinho acabaram virando verdadeiros clássicos da música paraense. A década de 1980, por exemplo, produziu inúmeros sucessos e foi quando o brega ganhou força no Pará. O ritmo começou a tocar nas rádios FM’s. Tocar na rádio da classe média era uma espécie de atestado de qualidade. São de 80 os grandes sucessos “Ao Pôr do Sol”, de Ted Max (1954-2008) e “Minha Amiga”, de Mauro Cotta. E junto com eles muitos outros: Luiz Guilherme, Juca Medalha, Solano e seu Conjunto, Waldo César, Fernando Belém e o próprio Adelino Nascimento (1957-2008) que apesar de ser maranhense, morou e construiu boa parte da sua carreira no nosso estado.
Se na década de 1980 o brega comandava as paradas de sucesso no Pará, em 1990 ele começava a perder espaço para o axé music, que ficava cada dia mais popular em todo o Brasil e chegava de mansinho no nosso estado.

As rádios paraenses já tocavam o som vindo de Salvador deixando o brega de lado, que só não foi totalmente esquecido graças as festas das famosas aparelhagens (caixas de som gigantescas comandadas por DJ’s, que são um capítulo à parte da história do brega). A coisa só foi melhorar mesmo em 1997, justamente com lançamento do disco Ator Principal (citado no primeiro parágrafo desse texto). As músicas foram ficando cada vez mais aceleradas, a guitarra ganhou mais importância, novos instrumentos percussivos passaram a ser utilizados dando mais suingue ao ritmo, influência direta da música caribenha.

A fórmula do sucesso estava pronta! Foi só Wanderley Andrade, Kim Marquês, Edilson Moreno, Banda Xeiro Verde, Lene Bandeira, Markinho e Banda e outros tantos lançarem suas músicas para o brega voltar, literalmente, para a boca do povo. O chamado brega pop que essa turma fazia ganhou inclusive projeção nacional.

Agora o brega já tem seu lugar cativo nas rádios, TV’s, bares e lares paraenses. Já faz parte da tradição cultural do nosso Estado. Alguém aí vai dizer que não, que nem é um ritmo nascido no Pará. Mas quem o reinventou? Quem o popularizou? Pode ser que não tenhamos “parido o filho”, mas o adotamos e cuidamos dele com carinho. E não dizem que mãe é quem cuida?